sábado, 7 de junho de 2008

We all stand together

“Win Or Lose, Sink Or Swim
One Thing Is Certain We'll Never Give In
Side By Side, Hand In Hand
We All Stand Together
Play The Game, Fight The Fight
But What's The Point On A Beautiful Night?
Arm In Arm, Hand In Hand
We All Stand Together
La-
Keeping Us Warm In The Night
La La La La
Walk In The Night
You'll Get It Right
(Repeat)
Win Or Lose, Sink Or Swim
One Thing Is Certain We'll Never Give In

Side By Side, Hand In Hand
We All Stand Together”

:)

special day versus special post

Há sensívelmente 17 anos, uma mais ou menos jovem, teve a sua 1ª experiência (há sempre uma 1ª em tudo) com computadores. Armada em espertinha pensou “se eles mexem nisto eu também sou capaz!” E foi! Realmente foi capaz, até ao momento em que o monitor ficou todo preto! “Avariou?...” Telefonema para cá, telefonema para lá, umas tentativas à mistura, a visita do salvador e... “MAS ONDE É QUE TU ANDASTE A MEXER??!! FORMATASTE ESTA MMM%§#!!!” “Eu só mexi nas teclas...” E foi assim que a jovem lunática iniciou a lide de queimar as pestanas para provar que o bichinho é pacífico e não come criancinhas ao pequeno almoço. Mal imaginava ela que um dia estariam a oferecer pc´s em vez de lhe fazerem frente, muito embora a oferta só por si não valha muito, mas já é qualquer coisa...


Após sensivelmente 15 anos percorridos na Internet, concluo aquilo em que sempre acreditei: trata-se de uma mais-valia! Perniciosa se deixarmos, mas um mundo se quisermos.

Aprendi que sou eu quem manda, mesmo que a máquina tenha sempre razão!

Descobri que existe um imenso universo de conhecimento onde podemos chegar com um simples click, mas que temos de ser nós a seleccioná-lo.

Cruzei-me com toda a espécie de culturas, pensares, opiniões, saberes e, reconheço, nem sempre fui capaz de entendê-las...

Viajei pelos lugares mais reconditos do planeta e fui mais além.

Obriguei-me a cumprir regras, a obedecer a normas, a respeitar valores, sob pena de assumir as consequências.

Abri um buraquinho no meu cérebro e lá instalei o principal chip “atrás de cada monitor está um mundo e o mundo é feito de desconhecidos! Podes usar a internet mas nunca poderás permitir que te use!” (vês, ainda me lembro!)

Conheci um sem fim de gente. Gente como eu, como tu, como ele, mas cada um como si mesmo.

Na internet, como na vida, tenho imensos conhecidos, muitos quase amigos, uns quantos amigos, mas todos eles muito bons, cada um em seu personagem.

E não, não fiz amizades coloridas na internet porque tenho uma vida, que não está numa caixinha de plástico com um ecrã às cores, mas abri caminho à amizade. Porque uma amizade pode ser muito forte sem que se oiça uma voz, sem que se esteja perto ou, até mesmo, sem que alguma vez tenha existido um contacto físico ou sequer visual. O colorido fazêmo-lo nós quando nos rimos, quando discutimos, quando discordamos, quando nos descobrimos e quando desconversamos também!

Podia chamar-me Ana, Maria ou Joana. Ser morena, loira ou ruiva. Professora, balconista ou agricultora. Criança, adolescente, adulta ou anciã. Nada disso importa! A única coisa que precisa ser garantida é que cada um seja exactamente o que é!


Ao Å®t Øf £övë, das primeiras pessoas que conheci na minha inciação pela blogosfera, três anos atrás, agradeço o prémio (por acaso, agradeço-te muito mais que prémios)



E como sabes, não gosto de correntes, mas hoje porque é um dia especial, ofereço ao V, o melhor professor que tive até hoje, um dos piores colegas e sem dúvida um dos melhores amigos. Com o V aprendi a navegar, aprendi a usar a net e a não ser usada por ela, aprendi suas multiplas funções e a acrescentar-lhe mais alguma. Pela mão dele aprendi a pesquisar, a guardar e a "sacar". Pela mão dele entrei nos chats, nos icq, msn, aim, yahoo, skype, sapo e afins. Pela mão dele entrei na blogosfera. Mas, acima de tudo, foi pela mão dele que aprendi que trabalhando posso provar aquilo em que acredito e, às vezes, conseguir que outros acreditem também.

domingo, 1 de junho de 2008

Traumas de infância, adulto e 3ª idade (não são da 4ª porque dúvido que nessa altura ainda exista algum de origem)

Nunca percebi esta porcaria dos dentes.

Uma pessoa nasce e morre com pernas, braços, olhos, orelhas... até as unhas nascem e crescem, crescem, crescem, durante toda a vida. Porque raio os dentes nascem e morrem duas vezes??? Não faz sentido nenhum!


Desconfio que esta coisa dos dentes é um erro de fabrico. Ou então, foi criada apenas quando foram inventados os carniceiros.

A sério! É bem possível que um dia tenha sido inventado um carniceiro qualquer que estava farto de desossar carne de vaca ou frangos daqueles que nascem no supermercado já sem penas e tenha pensado “agora vou divertir-me a brocar dentes ao pessoal”. Aliás, só a palavra brocar já é suspeita! Caramba, quem é que se lembra de inventar um “brocar o dente”?!


Claro que há pessoas, como o meu irmão, que trocam as voltas ao carniceiro. Chegam lá, abrem a boca “aaaaahhhhhhhh”, “ok está tudo bem, pode ir!” Que raiva!!! Porque é que ele pode ir sempre embora e eu não??? O que é que ele tem a mais que eu, além da barba e daquele acrescento anatómico onde o tronco acaba e começam os membros??? Hããã????!!!!


Depois ainda tem aquele trauma da sala de espera em que, já não basta ouvir as duas senhoras a tentarem resolver o problema do marido da outra, ou os senhores que são árbitros de primeira profissão e qualquer coisa de segunda ou ainda o puto que faz das pernas da mãe bola de futebol enquanto treina os pulmões, ainda temos de gramar com aqueles barulhinhos do género “bbbbbbbbbbbbbrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr” da tal coisa com nome de broca, ou “aaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiii” que provém das potenciais vitimas. Eu até acho que os traumas das criancinhas mal educadas não são resultado de erros de pais ou escolas, mas sim de visitas ao dentista, porque não acredito que uma boa palmada no traseiro para acabar com uma birra estúpida ou um sapateado mal dançado, seja pior que um carniceiro daqueles!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Há pessoas...

... que decididamente têm o cérebro ligado ao intestino!!!

Era um boa ideia andarem com um autoclismo à cabeça...

domingo, 25 de maio de 2008

...

"Assim te vejo, te sinto, te amo

Lábios unidos, colados, em promessas nunca proferidas. Mãos entrelaçadas em nós apertados. Cabelos ao vento, despenteados, livres. Seios ofegantes em respirações incontroláveis. Ventres unidos, transpirados. Sexos unificados.

Murmúrios. Sussurros. Gemidos.

Não são dois corpos, nem duas almas, nem duas mentes. São um todo unido em amor, carinho, ternura desmedida, de sonhos imensamente sonhados, transformados em realidades, na construção do futuro desejado. Na beleza de momentos inesquecíveis.

Felicidade é olhar para trás e só ver em frente.

É não ter roupa para vestir mas ter quem a dispa.

É comer sandes de pão, beber sumo de água,

e…

Amar, na simplicidade do teu sorriso, na humidade dos teus beijos, no veludo do teu corpo, na doçura da tua voz, na sabedoria da tua mente, na tranquilidade da tua segurança, na paixão do que és!"

(youandme 2007)


E quando a saudade aperta, quando o desejo é mais forte, quando o amor sangra, quando o pensamento vagueia...

Recrio-te, revejo-te, possuo-te...

Abraço-te... Abrasas-me...

Beijos reconhecem o corpo. Seios procuram as mãos. Bocas se saboreiam. Ventres se unem. Sexos enlouquecidos de paixão... quentes... firmes... húmidos...

A luz torna-se difusa. O mundo desaparece. Ficas tu...

Odor a corpos nus. Pele em chamas. Coração acelerado.

Deixas-nos voar! Fazes-nos voar! Já não és tu... somos nós!

Doces palavras proferidas em últimas caricias... Olhares encandescentes...

O mundo gira. A química vence a matemática. De dois se faz um, em fusão de escaldantes fluidos. Numa ternura desmedida. Numa explosão de desejo. Numa imensidão de amor.

Renasces!

E, quando raios de Sol penetram e fazem o sonho adormecer, aconchego-me no doce leito. Banho o sonho na tépida água do banho. Visto-me de mim... e de ti... Reinvento-te! Revivo-te!

Assim te vejo, assim te amo, assim te quero!

Assim me acordo...



segunda-feira, 19 de maio de 2008

Há coisas nada fáceis de explicar...

MÃEEEEEE!!!!!

Oh rapaz, mas tu achas que eu sou surda ou que vives numa quinta???

Tu passaste-te mãe???

Eu?? Para onde?...

MÃE, estão rolos de papel higiénico e uma embalagem vazia de pasta de dentes, DENTRO DA MINHA CAMA!!!

Aaahhhh!! Iiissssooo... sabes... oh filho, como os acumulas sempre, eu pensei que fosse por algum motivo sentimental... por isso, achei que gostarias de dormir agarrado a eles, como fazias com aquele ursinho horroroso, quando eras pequeno...

:X

Olha, desculpa se me enganei... nesse caso, se não te importas... põe-nos no lixo, está bem?!

Ok! Já percebi...

Adoro essa tua inteligência, filho!! :)


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Barafustar alivia mas lutar pelo que se quer é mais eficaz!

Quando eu era miúda tinha um sonho. Todas as crianças têm sonhos. Sabe tão bem sonhar…

Em miúda tinha de ingerir muito cálcio, que me dava força para ouvir todos aqueles sermões, que os pais gostam de dar!

Depois, passei a ingerir muita vitamina, que me dava força para aturar tanto professor!

Finalmente, decidi ingerir muito ferro, e ganhei força para vos aturar…

Agora, ingiro muito cálcio, muita vitamina e muito ferro, para nunca me esquecer que também fui criança, adolescente e adulto. Que vos ensinei tanto como vocês a mim. Que a paciência é sempre recíproca. E os sonhos se constroem lutando por eles, mesmo quando o vento não está de feição, ou a maré parece contra!

Deve ser por isso que continuo a sonhar, a acreditar e a lutar, mesmo de sonho concretizado… e não consigo apenas reclamar (afinal, em tudo há bom e mau, porque não dar relevo ao bom?...), porque eu também já estive desse lado (muito tempo, não foi?!), umas vezes melhor, outras pior (se calhar foram muitas…) e a maioria das vezes… igualzinha a vocês!

Ou se sonha e se quer mesmo, ou nada vale a pena! Lembrem-se disso quando ocuparem a minha, ou outra cadeira qualquer… :)



this is only the end of begin

O meu (o nosso) obrigado! :)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

As saudades que eu já tinha deles... (acho que eles também tinham minhas!!)

Boa tarde

Boa tarde...

Documentos

Quais?

:S... os seus e os do veículo!

Claro...

Tem um stop fundido

Tenho um stop quê?

Fundido!

Também eu!

O quê?

O stop... fundido... não sabia...

Não pode circular sem stops

Mas eu tenho stops... só está... fundido

Pode ser multada!

O senhor não me vai estragar o fim de semana só por causa dum fundido, não é?!

Devia... mas siga lá!

Só por um fundido??? Livra!! Bom fim de semana!

Igualmente e não se esqueça do stop!

Fundido... não esqueço!


(Deixa lá ir tratar disto senão ainda me fundem o fim de semana)



segunda-feira, 5 de maio de 2008

quando publicidade rima com solidariedade ou haja paciência

Gosto! Adoro publicidade!

Desde que vi aquele anúncio do shampô que faz cair o cabelo, portanto não há caspa que se agarre e ainda tem a vantagem de contribuir para as galinhas terem dentes, nunca mais usei outro.

Passei a adquirir carne de minhoca porque, por cada quilo que compro, fazem uma doação de 1 cêntimo para a Associação dos Carreirinhos de Formigas.

Quando vi a publicidade aos yogurts Kromax que além de terem na composição, uma data de nomes esquisitos que fazem bem sabe-se lá a quê, nunca mais comprei outros. Não porque tenham melhor sabor, mas porque contribuem para a reprodução de cromos e ainda ajudam a imprimir cadernetas da Associação Kromacola.

De igual modo alterei todo o meu modo de vida, desde que me apaixonei por publicidade. Agora passo as noites à procura de ideias para produzir mais lixo, no intuito de poder ajudar a Associação Sanitária (gosto especialmente desta palavra, desde que uma colega ao passar por uma das instalações se saiu com um “que giro... acho que nunca tinha passado por uma fábrica de sanitas!” ... :S)


terça-feira, 29 de abril de 2008

curtas

Se alguma vez pensar em voltar a casar... quero ser homem!!!!

A avaliar pelo tempo que o meu filho demora a despachar-se... de certeza não há casamento!!!


segunda-feira, 21 de abril de 2008

memórias

Caminha por aí sem se importar muito com o que encontra. Apenas tentando repescar lembranças sumidas. Alguém lhe reavivara a memória sobre algo que possuira em tempos idos.

Aqui e ali vai reconhecendo uma letra, um parágrafo, uma palavra. Separadas surgem sem nexo, sem sentido, sem significado. Juntas constroem puzzles, ou nadas, ou tudos...

Sem caminhos pré-definidos, avança, recua, pára, vira...

Aqui e além vai tomando novas estradas, cruzando novas estações, ultrapassando novos precalços. Sem querer ou por querer, sei lá, estaciona nalgumas paragens porque algo lhe é familiar ou... porque a fazem sorrir.

Afinal, tudo na vida é uma cadeia e em tudo na vida há coisas que nos fazem rir e gente que nos obriga a sorrir. Uma delas são os amigos, bons ou menos bons porque alguns têm tanto de anjos como de demónios, reais ou não porque o sentimento pode ser forte sem corpo; mais ou menos anónimos, porque como eu ou tu podem não ter nome; mais ou menos coloridos porque como respondia alguém à pergunta “e tu não tens mesmo, mesmo, mesmo amizades coloridas?”:

Não. Já me posso ir embora? É que combinei um café com uma amiga...

E sem querer, a pouco e pouco, foi renascendo talvez porque há pessoas que “costumo ser um bom amigo com quem estar” e não se enganam, mesmo que tenham a mania de sonhar com dias de sonho em que não se levantam às 6:37h da manhã.

Ou simplesmente porque deixam tanto em nós, que nem tentamos quantificar...


quarta-feira, 16 de abril de 2008

há dias/tardes/noites em que não deviamos sair da cama

Eu garanto que não gosto de encrencas. Dou a minha palavra que não procuro confusões, elas é que vêm ter comigo, sabe-se lá porquê. Mas a verdade é que às vezes penso que sou a sta casinha da misericordia e só me falta distribuir lotarias.

Primeiro espetam-me com uma reunião de 4 horas a discutir o raio do sexo dos anjinhos. A seguir aguento o diabo da fisioterapia que eu já expliquei um milhão de vezes que já não é preciso e que estou bem, como aliás se pode comprovar pela minha paciência em reclamar.

Depois de duas doses destas só me restava ir ao supermercado buscar qualquer treta rápida para comermos e regressar à paz (paz????) do meu lar. Mas quando chego à caixa para pagar aparece a amiga loirinha que faz logo um estrilho desgraçado, como é hábito sempre que nos encontramos. Ainda por cima com um cartão ainda mais loirinho que teima em custar a passar. Resolvida a questão e mais dois dedos de conversa porque a tal paz do lar me chamava, lá regressei a casa.

Mal tinha entrado toca desenfreada a campainha “ah e tal venha cá que a sua gata caiu cá em baixo”

“Outra vez????????????”

Voltei-me para pegar a chave e... uma... duas... hã?? Uma... Duas... Alto lá!!! Estão aqui duas gatas!!!! Mas então... a minha gata não está lá em baixo!!! Uff! Bem, só pode ser a do 4º andar!

Abro a porta e chega o elevador com um gatito encolhido. Não podia deixá-lo ali. Lá o separo das minhas (que já olhavam de lado e alem disso não quero reproduções cá em casa) arranjo onde a deitar e ligo ao meu santo vizinho (o homem há-de ir para o céu mesmo antes de morrer, é garantido) para me acudir. Lá vem o vizinho (que já não me deve poder ver nem pintada) e liga à vizinha do 4º andar que “vou já para aí!”

Entretanto liga a amiga com voz de quem tem um caso mal parado “estás em casa? Posso ir aí?” Claro!!!!!!!! Porque não??? Isto é casa da sogra!!!

Esperei pelas duas. Sai a vizinha, sai i vizinho, sai a gata, entra a amiga. “ah e tal, podes ajudar-me? Já não sei para onde me virar...” Olha tem piada que nem eu!!

Liga o filho “mãe, já fizeste jantar?” Achas???????????? “não faças que já é tarde, nós levamos um mac” fixe menos um jantar para fazer, mas despachem-se que ainda não almocei e tragam mais um para a amiga. E lá voltamos ao problema matrimonial da amiga.

No meio da minha actividade de conselheira matrimonial, advogada, padre, psicóloga... começo a estar cheia de fome e as horas a passar.

Chega finalmente o filho e mais o amigo do filho, mas onde diabo se meteram vocês???

“desculpa a demora, mãe, mas... ele perdeu a carteira e andamos à procura... depois fomos ao mac... eu trouxe mac´s mas... não tinha mais dinheiro, naõ chegava para menu e o meu cartão não funciona... importas-te de fritar batatas????” Claro!!!!!!!!!!! Porque não??!!! Afinal são só 23:45h e eu ainda não almocei!!!


Eu devia mas era dedicar-me a mails!!! :S


sábado, 12 de abril de 2008

Compras e promoções ou quem me manda a mim fazer convites

Ir às compras é uma grande seca. Detesto ir às compras!

Talvez por isso decidi fazer um convite. Bem... ir às compras é um tédio desgraçado!!! A não ser que se tenha a feliz ou infeliz ideia de se convidar o filho e o amigo!!

Mal entrámos, deparamo-nos com uma banquinha promocional de caipirinhas. E eis que os meus dois acompanhantes param a provar e conversar com a mocinha (que por sinal era gira e simpática). Até aqui nada de especial, se não fossem as habituais gargalhadas deles a despertarem as atenções. Não tardou que a tal banquinha estivesse cheia de gente e eles a servirem caipirinhas e a venderem garrafinhas a tudo quanto era adulto. Menos mal... ao fim de uma boa meia hora lá os consegui arrancar dali.

Finalmente íamos começar a fazer as compras. O que eu não contava era que mais à frente havia uma banquinha de enchidos. Até eu que não provei nenhum já me sentia cheia só de os ver. E lá íam comendo e fazendo alarido enquanto diziam a quem passava “isto é que é um chouricinho de qualidade. Prove e não quer outra coisa” Só descansaram quando já mal conseguiam chegar à banquinha cheia de gente.

“Uff já me livrei desta” pensei aliviada. Redondamente enganada! Quando chegamos ao fundo do corredor lá estava mais uma banquinha promocional. Umas sopas, que eu por sinal detesto. “Não... sopa em cima daquilo tudo, eles não vão querer...” Pois... a sopa eles nem comeram mas... lá meteram conversa com a rapariguinha “ah e tal deve ser dificil conseguires vender as sopas” e no meio de conversa, sopa e gargalhada, lá começam as pessoas a afrouxar caminho e eu a ver o caso mal parado outra vez. Lá foram todos servindo as sopinhas, metendo conversa com quem passava, rindo e brincando. No final daquilo tudo deram sopa a dois putos que quando acabaram de comer desataram num diabo de uma birra até as mães comprarem aquela treta.

Decididamente ir às compras pode não ser uma grande seca... detesto ir às compras!

“Tens aí dois bons vendedores” diz-me uma amiga. “Eu tenho é dois malucos!” respondia-lhe eu.

Foi provavelmente a ultima vez que convidei alguém para ajudar nas compras. É que, como ela diz e muito bem “um ainda podes devolver à procedência, mas o outro queixa-te a ti mesma!!”



quarta-feira, 2 de abril de 2008

1st (or 8th?...) birthday - the begin of the end

Ouve lá miúda mas tu regulas bem?

Quando o feto cresce e rompe a placenta na ânsia desenfreada de cruzar um novo mundo, vem trôpego, cambaleante, mas decidido. Solta os pulmões num grande suspiro dando livre trânsito às cordas vocais e experimenta pela primeira vez, o ar que respira. É nesse momento que começa a aprendizagem.

Não é fácil. Aprender que há um momento para tudo na vida. Aprender a engolir, aprender a adormecer sozinho. Aprender a sentir. O frio, a fome, o sono e a sensação de conforto... Aprender a destrinçar entre riso e choro, fome e sono. Aprende a engolir... deve ser dificil aprender tanta coisa, que hoje achamos tão simples... quem nos ensinou a engolir? Quanto tempo demorámos até aprendermos a controlar os esfíncteres? Quanto tempo precisámos para saber que aquilo ali é uma sanita? E que isto é uma colher? E quanto tempo passou até conseguirmos apreender aquele banal movimento, que faz a colher mover-se do prato até à boca?

Caramba... aprendemos tanta coisa num só ano... e passou tão rápido até darmos os primeiros passos...

Guardaste essas memórias? Escreveste-as para as recordar? Não! Perdeste algumas delas, mas ainda assim, elas ficaram lá e foste repescá-las. Não precisaste guardar nada numa folha de papel. E agora, quando precisaste, reaprendeste tudo de novo porque tudo estava guardado, aí nas profundezas dessa coisa aquecida pelo teu cabelo. Mesmo que achasses que não.


Faz um ano que este blog nasceu. Aprende-se tanta coisa num ano e acontece tudo tão rápido, até a lentidão... ainda que o deite fora, porqe já nem faz falta... ficará guardado algures numa memória qualquer, mesmo que estremeça, poderá ser sempre reaprendido. Porque cada um de nós será sempre o todo de si próprio, aconteça o que acontecer.


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Coisas que acontecem...

... quando é preciso recomeçar...

O senhor desculpe, mas... como é que eu faço o carro andar para trás?

Hã????

Esqueci-me....



segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

As a wonderful world or a wonderful life

É verdade, este não é um país perfeito. Aliás, este não é um mundo perfeito!

Mas é o nosso país, é o nosso mundo!

É nele que vivemos. É nele que aprendemos tudo o que sabemos. Tudo o que somos!

E é tanto!

Aprendi tanto nesta vida…

Concordo! Este país não é perfeito. Este mundo não é perfeito!

É apenas o que dele fizermos!

E a nós, que não somos perfeitos, compete-nos viver, um dia de cada vez, como se cada dia fosse o último dia neste mundo imperfeito.



E agora vou férias, porque esta é uma boa altura, como qualquer outra, para ir férias…

Até sempre…



quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

um país louco ou um país maravilha?

Ano novo vida nova! Falta saber se é nova para melhor ou nem tanto…

No fundo basta olhar em redor…

A nova lei do tabaco está na berra. Imagine-se, até já há escolas a governar a casa de cada um. Enquanto isso o ensino/educação está de rastos e ninguém passa cartão. Ora bem!

A propósito, acho muito bem essa coisa de termos espaços públicos fechados que promovam a saúde. É assim mesmo! Até deviam proibir as pessoas de abrir as janelas ou ir à rua, para não levarem com as baforadas de monóxido de carbono. Mas enquanto se discute esse assunto de primordial importância, lá vai subindo o preço do combustível e, consequentemente dos transportes e de mais um sem número de bens sem ninguém reclamar.

Entretanto, vai-se discutindo a aprovação ou não, dos 30 Km como velocidade máxima nas localidades. Acho muito bem! Devia ser 10 Km, ou 5 Km ou, melhor ainda, 0 Km! A 0 Km aposto que nenhum peão era atropelado na passadeira. Os automóveis deviam circular todos a 0 Km para acabar com os acidentes. Assim, pelo menos, aumentavam as hipóteses de só se morrer por fazer parte de uma das intermináveis listas de espera dos hospitais. Ou então de uma overdose numa das casas de chuto. Ou, quem sabe, de uma valente piela! Já que o álcool, por doença ou acidente, é das principais causas de morte neste país e ninguém dá por nada!

Bem, pelo menos ainda não temos, tanto quanto sei, a mania de perder um filho e transformar isso num circo rentável !

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Toma lá o raio da prenda Art :P

Mas tu passaste-te oh Art??? Correntes??? Eu odeio correntes!! Raios parta as correntes e os amigos da onça que nos querem acorrentar!

As correntes causam-me assim como um entupimento (Like a clogging) de esgotos cerebrais. Estás a imaginar?

É como uma Noite de Natal (Like a Christmas Night) em que o velhote cai na lareira acesa e esturrica a tua única prenda.

É como um sonho (Like a dream), que se transforma num pesadelo semelhante a um filme em que um homem, como o speedy-man (Like a Speedy Man), acelera pela auto-estrada da vida em manobras assassinas.

Ou como um desejo de viver (Like a desire to live) dentro duma gaiola infestada de parasitas, assim tipo alguns governos que eu conheço.

Pior que isso! É como chamar ano novo a um dia como outro dia (Like another day) qualquer, em que a gasolina continua a subir, o pão, o leite, os impostos, as hipocrisias e outras ias como porcarias. E continuam a não subir os ordenados que permitam vida digna a todos.

As correntes causam-me náuseas. Devias saber isso. Gosto de me sentir abrigada na liberdade como um espaço amigo (Like a frendly space), aquele espaço em que podemos sorrir como o nosso próprio sorriso (Like our own smile). E saborear o texto que escrevemos livremente, como um post especial (Like a special post) que oferecemos a um amigo.

Voltas a fazer outra igual a esta, Art e te garanto, acorrento-te com tamanho tormento que passarás o resto dos teus dias a suspirar: “Ahhh não há nada na vida como a Liberdade! (Like Freedom)



(E a propósito de correntes e liberdade continuo a aconselhar a leitura, partindo do 1º post, do blog do que sem lamechices, sem rancores e sem falsos moralismos nos foi ensinando a todos o valor da palavra liberdade.)