sábado, 18 de agosto de 2007

like sex or love?

Questionaram-me “eras capaz de ser infiel?”. Desculpa lá a resposta mas... fiéis e infiéis são os cães, e eu nem cadela sou! “Mas uma amizade colorida...?”. Todas as minhas amizades são coloridas, como já respondi ali uma vez! “Mas não achas que temos os mesmos direitos?” Também já respondi a isso, ali !

Homem e mulher são seres diferentes física e psicologicamente. Estou absolutamente certa disto. É um facto! Mesmo que como seres humanos que são, tenham muitas semelhanças entre si.

Todos nós como seres humanos que somos, queremos amor, ternura e é claro, prazer. Nisso somos absolutamente semelhantes. Difere a forma de o exteriorizar, de o sentir e de o fazer sentir.

Homem não é nem mais e nem menos “cafageste” do que mulher (como dizem os brasileiros). É tão capaz quanto nós, de uma palavra carinhosa, de um gesto ternurento ou de uma lágrima e de muitos sentimentos. É tão capaz quanto nós de sofrer como de ter prazer. Apenas acontece tudo de forma diferente porque no fundo homem e mulher só diferem no cromossoma X e Y, mas essa perninha a mais ou a menos na letra, tem um impacto real sobre todo o seu ser e se a isso adicionarmos a influência cultural, então temos dois seres bem diferenciados.

Ora são precisamente estes factores que vão dar resposta às tais perguntas.

Por natureza nós não somos monogâmicos! E a mulher não o é mais do que o homem. A ele agrada-lhe olhar um bikini reduzido tanto como a ela lhe agrada mostrá-lo. A ela agrada-lhe um corpo atlético, tanto quanto a ele agrada mantê-lo. Ele sonha com a Nicole? Ela sonha com o Tom! A ele excita-o um toque. Ahhh e pensam que a ela não?! Ele flirta numa palavra, num olhar, a miúda à sua frente. E ela não flirta com o corpo inteirinho?!

Ela é casta e pura não joga fora de casa nunca! Hã?? Ah pois! Só quando o marido é um monstro com enormes tentáculos. Ele por acaso também só pula a cerca quando a mulher sofre de dores de cabeça e é fria que nem gelo da sibéria. Ora, tenham santa paciência! Que cada um faça o que muito bem entender sem que para isso tenha de apresentar justificações bizarras, ou colocar rótulos em testa alheia.

Elas só querem colocar a anilha no dedo deles. Um dia descobrem que ser a “outra” é muito melhor porque nem precisam de lhes lavar as meias. Entretanto, fazem tudo para a outra passar a ser “outra”, na volta é porque têm um fetish qualquer por meias. Eles fogem da anilha até ao dia em que descobrem que precisam de uma máquina de lavar. Depois arranjam uma crise de 40 que pode ser de 30 ou 50 e perdem a anilha sem a largar. Bhhhaaaaa.

A mulher quer palavras românticas, jantares à luz da vela. É normal! Seu libido é activado a partir daí a outra parte vem logo de seguida. Ele só quer despi-la. Convenhamos que se só quisesse vesti-la seria mais preocupante.

Homem só pensa em sexo. Ah sim, pois, está bem, mulher nem ousa pensar em tal. Tirem-me deste filme!

Vamos lá acabar com essa treta de passar a vida a discutir quem é melhor que quem. Isto não é nenhuma competição. Para quê falsos moralismos ou ainda mais falsos feminismos, modernismos ou abertismos?! Não somos anjinhos e nem imbecis. Nem eles! Parem lá de se armar aos cucos que quando chega a hora vocês são bastante ternurentos e depois claro que atiram com uns %$&&$#&. Não precisam de se armar em falsos machistas ou falsos arcanjos. Eles não se armam nem em dóceis nem em monstros, são apenas homens! Não são mais modernos, nem mais abertos, nem menos piegas, nem mais e nem menos coisissima nenhuma! É apenas uma questão de cromossomas e sistema social: são homens e foram educados nesta sociedade.

Ela gosta do mundo colorido! Ele gosta do mundo às cores! É saudável que assim seja!


Amor, prazer, ternura são bons quando andam juntos mas não são sinónimos!

Ternura é aquele sentimento forte que existia ontem, existe hoje e pode continuar a existir amanhã.

Prazer é aquele momento no “aqui e agora”.

Amor? É aquela coisa que se sente e não se explica. Junta uma enorme ternura com muitos “aqui e agora” e acaba por nos fazer ter vontade de ir contra-natura e nos torna monogâmicos de acções mesmo que não de pensamentos, pelo menos no muito ou pouco tempo em que dura o estado de enamoramento, capacidade de adaptação social e controlo de impulsos.



E porque hoje me apetece tornar este post ainda mais longo (ou para atenuar o tédio que assola por aqui)...


"Estavam casados fazia um mês. Um casal feito de seres diferentes como todos os outros, num enamoramento permanente onde as discussões eram escusadas.

Ele nunca tinha mexido uma palha. É aquela ternura de gente que ía deixando cair a roupa do quarto até ao WC. Ela odeia conflitos mas não se deixa ficar...

Durante uma semana a roupa foi ficando onde caía. A máquina de lavar entrou em greve. Ir às compras népia. Limpar e arrumar estava fora de questão. Até que finalmente deixou de cozinhar.

“Onde estão aquelas minhas calças...?”

“Lá!! Exactamente onde as largaste! Não se deslocaram nem um milimetro!”

No mesmo dia sentaram-se ambos à mesa, frente aos pratos vazios...

“Está saboroso”

“Hã??? O quê?”

“O almocinho que tão carinhosamente preparaste para nós!”

À noite quando se preparavam para deitar...

“Agora dormes à tarde?”

“Não”

“Ahhh... pensei... como agora a cama nunca está feita...”

“Ando a tentar ensiná-la a fazer-se sózinha mas não aprende, sei lá porquê...”

“Olha lá... tu andas um bocado esquisita... estás a tentar dizer-me alguma coisa?”

“Não! Estou a tentar fazer-te aprender! Mas tu andas um bocado parecido com a cama...”

“hum... já percebi...”

“:) gosto de ti”

E ele dela"



Boas férias a quem está de férias. Bom fim de semana aos outros. Finalmente também vou dar férias ao tédio (que ao trabalho já me tinham obrigado a dar) que eu também sou filha... do meu pai, aquele grande homem, que são normalmente os pais.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Like a good planet

Sabe bem regressar ao planeta e constatar que afinal não mudou muito.

Os preços continuam altos, os ordenados baixos, para contrastar.

O sol continua quente demais para mim, que raiva!

A TV continua a dar aqueles estúpidos talk show que nem as minhas gatas gostam de ver. Ou então, ainda mais estúpidas novelas em série.

Os noticiários continuam filmes de terror, sem dúvida que prefiro ler o Francis para me manter actualizada.

O vizinho do lado continua com a horinha sexual dele. Caramba, as paredes da casa devem parecer um passador. O que raio inventa o homem para todos os dias usar o berbequim, minha nossa!

Continuo a ter uma gata voadora. A idiota voltou a cair do 6º andar. Aterrou na varanda do vizinho do 5º, que ainda por cima só vem ao fim de semana. Valeu-lhe a habilidade do outro que pulou as varandas. Com tanta gata no mundo tinha de me sair uma idiota.

A semana passada caiu do cimo do frigorifico e aterrou dentro da taça de gelatina. Pelo menos deu para rir. A gata toda enchavascada de vermelho a patinar na cozinha. A parte de eu ter de limpar aquela &%((&% toda não teve muita piada, mas também não se pode ter tudo.

A IC19 continua aquela coisa que toda a gente sabe e eu contínuo a atrair policicias. Irra!! Tenho de deixar de tomar banho em mel.

Os jogos do Benfica continuam a ser uma... (coisa que não posso dizer e não me apetece escrever outra vez &%/&#, mas ganhou! Claro, estava lá eu!

Os cães continuam a cagar as ruas, os donos a não se importar e os transeuntes a fazer gincana.

Eu continuo a comer e descansar. Estou a ficar parecida com uma baleia ou um barril com pernas.

A minha bicicleta continua por arranjar e um dos portáteis embirra comigo.

O planeta continua na mesma, nada de muito novo e eu continuo a gostar de cá estar :)



sexta-feira, 3 de agosto de 2007

like brain

Se há coisa mesmo engraçada neste mundo, são aqueles bichos de duas patinhas redondas, que agora também existem de quatro. Até de água vejam lá!

É verdade! Eles param junto à casa das pessoas e aceleram, aceleram, aceleram e... não saem de onde estão. Às vezes até fico a pensar “será que aquilo também anda?...”

Ou então param frente a um grupo de miúdas (os miúdos não contam, acho que nem os vêem) e novamente aceleram, aceleram e voltam a acelerar e... nada! Rien de rien! Aquela treta não sai do lugar. Taditos!

Mas eu gosto, claro que gosto. Aqueles bichinhos a acelerar produzem um som divinal, sempre poupo na música cá de casa e enfim, a quem estiver numa esplanadazita sempre impede de ouvir o som monótono do mar. Claro que se os ocupantes do bicho tivessem um ar mais sexy (ou sexuado como dizia a outra) a coisa ficava muito mais interessante mas... também não se pode ter tudo. De certo haverá características que terão e eu não tenho, como por exemplo neurónios. Ah não é isso?!... hum... ok mas deve haver de certeza qualquer coisa interessante que têm e eu não tenho...