segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Like a dream

Não era para ser, mas foi...

Não era para sentir, mas sentiu...

Não era para acontecer, mas aconteceu...

Angústia? Alguma... Receio? Muito... Felicidade? Sempre...

Retroceder? Impossível...

Avançar? Talvez...

Insegurança? Um pouco...


A noite brilhava por entre o escuro. As memórias que não identificava misturavam-se nas recordações sobrantes. Ora se encolhia de medo, ora sorria deliciada. Virava-se, revirava-se, revoltava-se... contorcia-se... alucinada...


Olhou-o. Sem encontrar o seu corpo, viu-o, sentiu-o, ouviu-o, sorriu... sem ansia, sem medos, sem certezas nem interrogações, tranquilizou-se a si mesma num sono prolongado como um beijo demorado. O dele.